De novo, a morte

A morte vem em pacotes. É sempre assim. Chega uma semana e várias celebridades se vão ao mesmo tempo. Brad Renfro (25 anos), Tourinho (43) e Heath Ledger (28) em sete dias? Todos jovens? Qualé?

Confesso ter ficado bastante chocado com a morte de Ledger. Sério, a ponto de ficar mal durante todo o dia. De certa forma, considerava-o próximo, por estar, mais do que nunca, em evidência. Não lembro com quem, mas, enquanto assistia ao trailer de “Dark Knight” há poucos dias, comentei: “esse garoto tem futuro”. O que realmente pega é a expectativa frustrada de que, em Hollywood, ele nos ofereceria personagens marcantes como o foram Ennis Del Mar e Bob Dylan (e Coringa, em breve). No NYT, vizinhos disseram ter observado um cara inteligente e feliz. Como não degringolar? Que merda.

Ah, e desculpem o comentário inoportuno, mas vocês precisam ver isso. Exatamente, G1 for dummies! Para quem não conseguiu entender apenas lendo, um infográfico ilustrando a complexa trajetória de uma empregada e uma massagista encontrando o corpo de um jovem rapaz. Cool, hã? O pessoal da arte gráfica tinha mesmo muito o que fazer.

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“Desejo e Reparação” é ótimo e mereceu a indicação ao Oscar de Melhor Filme, embora Kim Masters, do Slate, não concorde. O título do artigo é: “The Oscar Nominations: once again, there are lots of films that most people haven’t seen and don’t care about”. Faz sentido. Desde 2006 tive essa sensação ao me deparar com filmes que, de certa forma, fugiam do apelo popular. “Boa Noite e Boa Sorte” e “Capote”? Hm. Mas pergunto: isso não é ruim, é?

Uma resposta to “De novo, a morte”

  1. Quando eu era mais nova gostava do Brad Renfro porque no meu colégio tinha um menino que eu achava bonitinho e parecido com ele. Fiquei boba quando li que ele tinha morrido, mesmo sabendo que ele tinha problemas com drogas. 25 anos! vin-te e cin-co anos!
    Tourinho teve aneurisma cerebral, simplesmente sinistro. O filho de uma amiga da minha mãe teve um e morreu com 12 anos de idade. Desde então tenho pavor de ter um. hahaha Eu sou ridícula!
    E estou chocada até agora com a morte do Heath Ledger. I’m not there foi um dos melhores filmes que eu vi no ano passado. O que também acho muito caído nesse caso, é que se descobrirem que ele tinha problemas com drogas ou que foi suicídio, várias pessoas vão falar mal e explorar a história de ator promissor-problemático.

    Pé de pato mangalô três vezes!

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